Minuto Cambirela para 24 de março de 2020.
Em momentos de calamidade pública, as perguntas não se calam. Por que? Como? Até quando? A visão nítida de fragilidade que vemos hoje precisa invocar em nós uma pergunta pessoal. Se fosse eu? Eu em isolação? Eu na maquina de respirar? Eu no caixão de morte, sem ninguém podendo despedir de mim?
Esta pergunta exige convicção em coisas que não se vê. Mas um dos primeiros poetas, Jó, nos ajuda expressar nossa dúvida. “Por que esperar, se já não tenho forcas? Por que prolongar a vida, se o meu fim é certo? Por acaso a minha força é a força da pedra? Ou é de bronze a minha carne?”
Jó, face a face com a destruição de tudo que tinha em vida, quer saber a resposta daquela pergunta mais importante: por que?
A resposta não ficou calado. Pois, há esperança no porvir também. Escuta Jó novamente: “Quem dera fossem agora escritas as minhas palavras! Quem dera fossem gravadas em livro! Porque eu sei que meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra. Depois, revestido este meu corpo da minha pele, em minha carne verei a Deus. Eu o verei por mim mesmo, os meus olhos o verão...”
Jó conhecia o sofrer. Ansiava pelo descanso que a morte traria. Mas esperava de que a morte não era um fim mas sim, um começo. Será que temos esta mesma esperança? Que por fim, nosso Redentor se levantará sobre a terra? Que veremos Deus?
A vida oferece satisfação e alegria. Mas são passageiras, são uma mera miragem. Esperamos a realidade no porvir, com Deus.
Você espera ficar bem? Então corre para seu Criador. Você quer esperança? Então espere em Deus. E se a morte chegar na sua casa? Por aquele que está em Cristo, Deus não deixará sua alma no sepulcro.
Daví escreveu: “Tu me farás ver os caminhos da vida; na tua presença há plenitude de alegria, à tua direita, há delicias perpetuamente.” Ansiamos por estas delícias.
Minuto Cambirela é um projeto de implantação de uma igreja bíblica e saudável em Palhoça. Mais informações, no privado.